O que têm em comum um pingente de ouro, um violino Stradivarius, um relógio Cartier, um terno Armani, e um iPhone 4s? Nada tecnológico. Simplesmente há algo no luxuoso que sempre irritou profundamente estóicos, ascetas, mendicantes, esquerdistas e hippies ao longo da história.
Os ataques contra o luxo vêm ocorrendo há pelo menos 2.500 anos, e sempre forneceram uma espécie de "estímulo intelectual" a vários pensadores (bem como aspirantes a pensadores), desde meninos ricos e mimados que se rebelam contra sua condição a filósofos de todos os matizes e credenciais, passando por sangrentos revolucionários igualitaristas.